VEJAMOS
Quais os pontos positivos e negativos de dois produtos que causam dúvida no consumidor.
O telefone. Qual é melhor: o telefone fixo ou o celular? Para que perfil de consumidor se encaixa melhor a telefonia móvel? E a fixa? Separamos três itens para comparar os produtos em questão: economicamente, qualidade e opinião de outros consumidores.
O Comunicação conversou com o economista e professor Gilmar Mendes Lourenço. Segundo ele, o telefone fixo dá ao consumidor a garantia plena de contato com qualquer lugar, é mais abrangente geograficamente. Já o celular não oferece isso, em função da dificuldade de comunicação em determinados lugares, porém possibilita a localização rápida em todos os momentos.
Ele disse que dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) confirmam que as pessoas fazem ligações curtas de ou para celulares, o que dependendo do plano, a conta fica mais barata. “A questão de qual é melhor entre os dois, depende muito do perfil do consumidor. Por exemplo, um jovem solteiro e que mora com a família, utiliza mais o celular e esse é melhor para ele já que em casa a maior forma de comunicação que ele tem não é o telefone fixo, e sim, a Internet”, diz o economista. Já com outro perfil de consumidor, a história muda. “Peguemos outro consumidor, com idade média de 35 anos. Este utiliza o fixo em casa e no trabalho e o celular quando está na rua. Já uma pessoa com mais de 50 anos, sem dúvidas utiliza quase que exclusivamente o telefone fixo, devido à sua dificuldade de se adaptar às novas tecnologias”, declara Lourenço. O placar começa então da seguinte forma:
Celular 0 x Fixo 0
Segundo a Assessoria de Imprensa do Procon, o telefone fixo é o que recebe mais reclamações, e não só em comparação com o celular, mas no ranking geral. Segundo dados de 2007, os consumidores reclamam sobre cobranças (valor, reajuste, fatura, serviços não solicitados e orçamento), contrato de cancelamento e sobre a mudança de pulso para minutos.
Já a telefonia móvel se encontra em quinto lugar na lista de reclamações do Procon e semelhantemente ao telefono fixo, os clientes também reclamam das cobranças principalmente das indevidas. O placar fica então da seguinte forma:
Celular 1 x Fixo 0
Para finalizar a discussão, pesquisamos a satisfação de alguns consumidores. Responderam dez usuários das duas telefonias, fixa e móvel. O resultado foi devastador nos quesitos utilidades e promoções: todas as pessoas preferem o celular. Porém quando questionadas sobre qual deles tem o melhor SAC (Serviço de atendimento ao consumidor) e qual é melhor para cancelar ou adquirir um produto, a telefonia fixa vence com 70% de aprovação. Segundo Rose Hoffman, o serviço de atendimento de celular é uma vergonha. “Eles enrolam até a gente desistir da reclamação. Já cheguei a ficar mais de uma hora pendurada no celular, e não fui atendida”, reclama Rose.
Esses usuários votaram nas maiores vantagens e desvantagens de cada produto: escolheram o valor da tarifa para outro fixo a maior vantagem do telefone convencional, e se dividiram entre a falta de mobilidade e a tarifa dele para celular como a maior desvantagem. Já o celular teve a sua mobilidade como maior vantagem, na opinião dos consumidores, que colocaram a desatualização muito rápida do aparelho como desvantagem. Ou seja, com a opinião dos consumidores, o placar termina empatado:
Celular 1 x Fixo 1
O placar terminou empatado, mas o consumidor ganhou algumas dicas que podem ajudá-lo: o telefone fixo é bom para famílias grandes e possui um alcance ainda não atingido pelo celular; já o celular ganha pela mobilidade e acessibilidade com a pessoa com quem quer se falar. Por causa dessas qualidades que ambos produtos tem, muitas pessoas os contém ao mesmo tempo. “Hoje em dia não dá mais pra viver sem o celular, mas o telefone de casa é excelente para chamadas locais. E eu não o largo por nada desse mundo. Brica Rose
Já pensou se você pudesse unir todas as vantagens em um só produto?
Se eu te falar que isso é possível e que me dirias?
Felizmente isso será possível, aguarde, em breve será lançada a OCC.
Você não perde por esperar!
Texto Original em:
Reportagem BARBARA ANTUNES
Edição RAPHA RAMIREZ
Edição RAPHA RAMIREZ
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