Dana White, presidente do Ultimate, manifestou toda a fúria por ter tido que cancelar um evento da organização, atitude tomada pela primeira vez desde que ele assumiu a companhia junto da Zuffa, 11 anos atrás. Os alvos do mandatário foram Jon Jones, que se negou a enfrentar Chael Sonnen no dia 1 de setembro, e Greg Jackson, o treinador do campeão da categoria dos meio-pesados (até 93Kg).
“Jackson afirmou que aceitar o combate com Sonnen, apenas oito dias antes de acontecer, seria o maior erro que Jones cometeria na vida. Ele é um maldito cara que está matando esse esporte. Não dou a mínima para o que ele fala. Greg não deveria nunca mais ser entrevistado por ninguém, apenas por um psiquiátra”, atacou o presidente do UFC, em entrevista coletiva por telefone, convocada para anunciar o cancelamento do UFC 151.
“Alguém aceita te enfrentar com oito dias de aviso e você é o campeão do mundo, considerado o terceiro melhor lutador peso-por-peso da atualidade e você não aceita? Ele não pediu por mais dinheiro, apenas recusou. Sonnen é atleta dos médios (divisão até 84Kg) e aceitou o confronto em cima da hora. Bom para você, Jon Jones, que tem dinheiro o suficiente para recusar, mas há vários outros caras que precisavam disso para alimentar a família deles e agora não poderão lutar”, disse o mandatário, que comentou o prejuízo para o UFC do cancelamento do UFC 151.
“Minha relação com ele vai mudar muito. Eu e Lorenzo (Fertitta) estamos enojados. Tinham 200 pessoas se matando na nossa sede para promover essa luta. O prejuízo é gigante. As preliminares passariam na FX (canal da TV norte-americana), tinhamos anúncios na Times Square (na cidade de Nova Iorque, nos EUA), em toda mídia, na televisão e a lista vai longe. Foi um golpe imenso. Nunca tinha acontecido isso antes, então não sei o tamanho do dano”, afirmou Dana, que ainda não sabe o que vai acontecer com os demais duelos que seriam realizados no dia 1 de setembro.
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